Os principais modelos de cardápio disponíveis no mercado de food service, utilizados e aprovados por gestores hoje em dia são: em quadro negro, tipo folheto, com dobra, minimalista, sustentável, na prancheta, digital via QR Code ou no tablet e totem de autoatendimento.
Independentemente de qual deles você escolher, saiba que acertar no menu é essencial, porque este será o primeiro contato do cliente com o seu bar, restaurante ou lanchonete.
Os cardápios anunciam a identidade do negócio e permitem que os consumidores conheçam melhor valores, pratos e bebidas em detalhes – para aumentarem as chances de acertar no pedido e voltar outras vezes!
Portanto, a forma como as informações são dispostas nas páginas físicas ou virtuais de um menu pode impactar diretamente nas vendas.
Para se destacar da concorrência, estude os diferentes tipos de cardápio, com seus prós e contras e, se tiver delivery, leve suas entregas em consideração também. Foque na modernidade, mas aposte em modelos que oferecem que sejam relevantes para o público-alvo e preocupe-se com a tão falada food experience já desde o primeiro instante.
Comece conhecendo nove principais alternativas para a sua “vitrine escrita”!
9 tipos de cardápios para restaurante
A princípio, pode parecer desafiador decidir, dentre tantos estilos de cardápio diferentes, qual se adequa melhor ao seu negócio, cria uma experiência positiva para os clientes e, ao mesmo tempo, otimiza o atendimento e o serviço.
Pensando em ajudar você a escolher com mais confiança, abaixo, estão apresentados os menus mais utilizados da atualidade.
1. Quadro-negro
Uma boa opção para hamburguerias, cafeterias e bares temáticos, o cardápio de parede pintado no estilo quadro-negro se destaca por ser mais visível, além de poder conter elementos desenhados ou escritos à mão que talvez conversem bem com a proposta do estabelecimento.
O quadro-negro costuma trazer algum tipo de lettering, efeitos 3D e imagens que deixam o estabelecimento mais moderno e interessante.
Ele ainda serve como decoração para o ambiente, mas, por ficar fixo em um único lugar, pode dificultar o acesso de alguns consumidores às informações, especialmente daqueles sentados em mesas mais distantes ou que tenham dificuldade para enxergar.
E se o seu bar ou restaurante é do tipo que sempre cria pratos novos ou faz promoções frequentes, o quadro-negro dificulta atualizações diárias ou semanais, principalmente caso as informações sejam pintadas com tinta em vez de escritas com giz.
2. Cardápio tipo folheto
Este modelo oferece segurança aos estabelecimentos por ser uma opção barata e muito conhecida. Ele inclui, em uma única folha geralmente de tamanho menor do que o papel sulfite A4 e só na frente ou na frente e no verso, todas as opções do estabelecimento.
Suas informações – quando devidamente formatadas e organizadas – costumam ser agradáveis para a leitura do cliente e, ao plastificá-lo, você consegue torná-lo ainda mais durável.
Por essas razões, ele é uma opção de baixo custo e muito comum ainda em lanchonetes e estabelecimentos menores (até o momento que algum valor ou produto precisa ser alterado).
Porém, se seu food service tem muito a oferecer, uma pequena folha frente e verso pode não ser suficiente para incluir todo o cardápio, concorda? Outro ponto a se considerar é justamente qualquer modificação nos preços – que vai exigir gastos com novas impressões e plastificações.
Lembre-se: um menu rasurado transmite amadorismo e desorganização e não é essa a imagem que você quer que os clientes tenham do seu espaço!
3. Cardápio com dobra
O modelo com dobra é bastante visto por aí e ficou conhecido por causa do cardápio mais fino e comprido dobrado ao meio. Ele conta com uma construção mais completa e pode até trazer mais páginas. Dá para dividi-lo, pelo menos, entre:
- capa;
- índice; e
- conteúdo interno.
O cardápio com dobra é mais utilizado em pizzarias e hamburguerias, geralmente impresso em versão colorida e com imagens um pouco maiores e mais chamativas.
Além disso, não só costuma ser um modelo mais econômico como dá para fazer por conta própria, seguindo algumas dicas e ideias para produção de menu de restaurante.
Ainda que seja seguro, fácil e barato,este tipo de cardápio às vezes incomoda os clientes por ter informações demais com leitura difícil ou conteúdo mal distribuído nas folhas, além de apresentar as mesmas dificuldades de atualizações que os outros modelos impressos.
4. Cardápio minimalista
Um cardápio minimalista, como o nome já diz, busca ser o mais simples e direto possível, sem grandes imagens e com informações que preencham todo o campo de visão do consumidor.
Com poucas opções de pratos e bebidas e desenvolvido na mesma paleta das cores que compõem o estabelecimento, é uma boa alternativa para ambientes mais discretos. No entanto, a redução no número de pratos pode não agradar a todos os clientes, especialmente àqueles que procuram uma variedade maior de alternativas.
A falta de detalhes relacionados às comidas e bebidas talvez faça diferença na hora do pedido, então, uma maneira de compensar isso é contratar boas garçonetes e bons garçons para que eles possam explicar melhor cada item do cardápio.
Uma aplicação interessante da versão minimalista é o menu degustação.
5. Cardápio sustentável
Muitos restaurantes estão adotando práticas sustentáveis como eliminar o uso de plásticos e optar por um cardápio escrito à mão ou impresso, em papel ecológico. Isso mostra preocupação com o meio ambiente e combina muito com a ecogastronomia.
Apesar das vantagens, é importante ressaltar que o modelo tem muitas das limitações e dos desafios existentes em qualquer outro tipo de cardápio físico, como a dificuldade de atualização e alto custo associados às mudanças e aquisição de papel ou impressão.
Além disso, se o cardápio escrito à mão não tiver uma grafia muito boa, pode mais confundir os clientes e tornar a leitura menos clara do que ajudá-los a fazer o pedido.
Outra questão relevante é que tanto este menu quanto os outros cardápios físicos acabam sendo menos higiênicos se comparados aos menus digitais – inclusive preferidos pelas novas gerações por causa disso também.
6. Cardápio em prancheta
Neste outro tipo de menu, as informações costumam ser dispostas em folhas isoladas de tamanho A4 ou até menores que vão presas a uma prancheta bonitinha. Simples e barata, a alternativa pode ser o cardápio à la carte perfeito para estabelecimentos com aquele toque mais rústico, por exemplo.
Por outro lado, se o seu restaurante conta com um ambiente mais moderno ou se a sua cozinha tem muitas opções de pratos a oferecer (e/ou o seu bar, muitas opções de drinks!), melhor buscar outra inspiração: o intuito da prancheta é sempre ter poucas folhas, não fazer o cliente se perder na papelada!
Outra inconveniência do modelo é que ele pode se deteriorar com o tempo e toda vez que você precisar renovar qualquer informação, bem… Já sabe, né?
7. Cardápio digital por tablet
Este é um modelo de cardápio que você vai querer conhecer! Por se tratar de um menu digital, o cardápio por tablet evita gastos com impressão porque pode ser atualizado em tempo real pelos gestores de food service e de onde quer que eles estejam com apenas alguns cliques.
Imagine não gastar nem um centavo sequer fazendo novos menus quando os seus estiverem sujos, desatualizados e desgastados?
E tem mais! Os tablets contribuem muito com a experiência gastronômica porque:
- são práticos e intuitivos;
- trazem fotos profissionais dos pratos, muito nítidas e chamativas;
- permitem aos consumidores realizar o pedido, pagar e até enviar feedbacks sem precisar chamar o garçom ou sair da mesa; e
- oferecem alternativas de consumo de acordo com as necessidades e os objetivos de cada cliente, aumentando as chances de o pedido sair exatamente como o esperado.
Dessa forma – e oferecendo aos gestores relatórios que ajudam nas tomadas de decisão – estes cardápios digitais aumentam o ticket médio e a lucratividade.
Dá para considerá-los uma oportunidade de otimizar constantemente o trabalho da equipe e a satisfação do público-alvo.
8. Cardápio em totem de autoatendimento
Mais autonomia para o consumidor é a principal vantagem que o totem de autoatendimento, uma ferramenta interativa e com navegação intuitiva, oferece. Por isso, ele tem sido encontrado com bastante frequência principalmente em redes de fast food.
Sabe aquele cliente que não tem muita familiaridade com tecnologia? No totem, ele vê o menu com fotos atraentes na tela e escolhe o que deseja com poucos cliques. Depois de realizado o pagamento, o pedido vai direto para a cozinha, o que reduz as chances de falha e agiliza os preparos e o serviço.
O modelo funciona bem onde as pessoas precisam pedir com mais praticidade e consumir rapidamente as refeições e pode significar menos espera em filas, mas, para quem quer inovar pensando no longo prazo e no mínimo possível de manutenções, a principal recomendação continua sendo a adoção de cardápios modernos em tablet ou QR Code.
9. Cardápio digital por QR code
O cardápio por QR Code pode ser acessado apenas com a câmera do celular e internet: basta escanear o código – que se parece com um código de barras, mas quadradinho – e clicar no link indicado.
Através dele, o consumidor encontra informações sobre os pratos, as bebidas e preços e até formas de pagamento na tela do próprio aparelho de telefone e, assim como o menu em tablet, o QR Code também é facilmente editável pelos gestores.
Outro ponto que merece destaque: em ambas as versões, o cliente consegue personalizar o pedido! Quer coisa melhor?
Todo mundo ganha: o público-alvo tem facilidade, o(a) dono(a) de restaurante tem uma poderosa ferramenta de marketing, ofertando produtos e promoções aos consumidores na palma da mão.
Lembre-se apenas de oferecer Wi-Fi no estabelecimento para quem não tiver créditos ou estiver enfrentando problemas com o 4G ou 5G.
Agora, a decisão é sua! Escolha o modelo que considerar mais adequado e otimize e modernize o seu negócio sem deixar de lado toda a identidade, as visões e os valores que são sua prioridade!
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