Para você fazer o seu menu de restaurante do zero, será necessário definir a estrutura desse cardápio, listar quais pratos e bebidas aparecerão nele e categorizá-los, pensar em suas descrições e tirar fotos bem bonitas de cada um também! Além de definir valores, é claro.
Leve em consideração a identidade visual do estabelecimento para definir formas, fontes e cores do menu e estude de forma mais aprofundada a "psicologia das cores" para aplicá-la ao seu layout. Lembre-se ainda da oferta de alternativas para pessoas com restrições alimentares.
Antes, durante e depois de toda essa parte prática, você também vai precisar considerar aspectos específicos do seu food service e é na união desses fatores com todos os outros mais operacionais que está o segredo de um cardápio perfeito!
Descubra, neste artigo, exatamente como agir e pensar para desenvolver um menu que será uma máquina de vendas no seu estabelecimento.
Como fazer um menu de restaurante?
Abaixo, estão listados 14 passos para você planejar tudo o que for prático, técnico, na hora de desenvolver um novo cardápio de bar, restaurante ou qualquer outro food service. Em cada etapa, você também vai encontrar explicações mais detalhadas de como proceder (e acertar!).
1. Decida se você fará o trabalho ou se contará com um profissional de design
Esse é o primeiro ponto antes de qualquer coisa: decidir se você construirá o seu cardápio por conta própria ou se prefere contratar uma empresa ou um especialista em design para que essa pessoa faça toda a construção do menu e entregue um projeto já pronto nas suas mãos.
A vantagem de fazer sozinho(a) está em deixar tudo do jeito que você imagina e a desvantagem aparece quando chega a hora de contabilizar todo o tempo despendido nessa missão.
Caso decida contratar profissionais, faça mais de um orçamento e estude portfólios antes de bater o martelo.
2. Se escolher montar o cardápio sozinho(a), experimente antes o programa que vai usar
Decidiu seguir por si só? São opções de plataformas de computador para você fazer o seu menu: o Canva, o Microsoft Word, Publisher ou PowerPoint e o CorelDraw. Provavelmente, dá até para encontrar mais alternativas pesquisando na loja de aplicativos do seu tablet ou celular também.
A dica aqui é: teste bastante o programa escolhido antes de começar a desenvolver o cardápio de fato e, caso a sua alternativa ofereça planos pagos de utilização, descubra quais recursos especiais estão nesses planos e se compensaria contratá-los por um tempo.
3. Finalmente, selecione o modelo do seu menu
Sabendo quem vai fazer e como a produção acontecerá, escolha entre um menu de página simples e única ou não, em folha(s) ecológica ou não – colocada(s) em uma prancheta, numa capa bonita etc. – ou um menu estilo "folheto" ou de parede, por exemplo.
Quais são os tipos de cardápio?
Alguns dos principais tipos são:
- de parede;
- folheto;
- na prancheta;
- minimalista;
- sustentável; e
- digital.
Falamos mais sobre os tipos de cardápios neste outro conteúdo exclusivo do blog e deixamos o alerta: pondere bastante para acertar na escolha! Voltaremos a tratar especificamente da versão digital mais adiante neste mesmo artigo.
4. Estude bem o seu público-alvo e o que está em alta no mercado
Aí sim terá chegado o momento de mergulhar nos estudos: do perfil dos consumidores e de interesses predominantes entre eles, dos horários e dias de abertura do estabelecimento, da impressão que você deseja passar através do serviço dos pratos e bebidas e de tendências também.
Aproveite e monitore um pouco mais de perto toda a concorrência entre restaurantes e busque alternativas para se diferenciar: qualquer pequeno detalhe no menu pode resultar em mais sucesso do que você imagina!
5. Faça uma lista dos pratos e das bebidas
Depois de estudar, papel e caneta em mãos para fazer uma lista completíssima de todos os pratos e das bebidas que o seu restaurante vai vender, seja fisicamente ou via delivery.
O que não pode faltar em um cardápio?
Adicione à lista:
- opções que permitam ao consumidor ter à mesa uma refeição completa;
- alternativas para quem tem restrições alimentares;
- itens veganos e/ou, pelo menos, vegetarianos;
- pratos com assinatura do chef e/ou criados em parcerias com outro chef ou com fornecedores que tenham algum diferencial; e
- molhos especiais ou ingredientes secretos que possam cativar o consumidor.
Sempre pondere o andamento do funcionamento da cozinha e do atendimento, pensando que é melhor ter menos opções no menu e fazer tudo de maneira impecável do que ter opções demais e entregá-las até boas, mas nunca ótimas.
6. Crie descrições para todos os itens
Use e abuse da sua criatividade quando estiver nessa etapa de descrições para o cardápio! Descreva os itens sem deixar de fora nenhum ingrediente e mencionando com ênfase aqueles que podem causar qualquer tipo de reação alérgica ou complicação a pessoas intolerantes.
Conte a história do prato e direcione a atenção de quem lê para os ingredientes que são verdadeiramente diferentes em termos de preparo, cultivo etc. Capriche nos adjetivos para emocionar. Então...
7. Categorize
Com a lista das suas opções em mãos, estabeleça exatamente o que é entrada (ou aperitivo), o que é prato principal, o que é sobremesa e o que são as bebidas alcoólicas e não . Separe saladas e sanduíches também, se achar válido, e crie subcategorias caso julgue necessário.
Atente-se à definição exata de "prato principal" para não deixar o cliente de estômago vazio.
O que é prato principal?
É aquele prato que sacia, de verdade, a fome dos consumidores. Ele pode ser servido completo ou então funcionar no estilo "grelhado + acompanhamentos", por exemplo, e suas porções costumam ser maiores se compararmos com o tamanho das porções de entrada.
Se o seu restaurante tiver vários pratos principais, experimente separá-los em grupos e diferenciar os peixes das aves, das carnes e das massas ou algo assim.
O que deve ter em um menu de restaurante?
Apenas para você salvar, se precisar, são categorias fundamentais:
- entradas ou aperitivos;
- pratos principais;
- sobremesas;
- bebidas não alcoólicas; e
- bebidas alcoólicas.
Essas são as que mais aparecem em menus mundo afora e existe a opção de "destrinchá-las" muitas vezes.
As entradas podem ser frias e quentes, os pratos principais podem ser distribuídos entre os com carne, com massa, com aves ou peixes e as sobremesas também podem ser tortas e sorvetes.
Entre as bebidas não alcoólicas, é comum a divisão de sucos, refrigerantes e água (principalmente quando o restaurante oferece mais de uma marca ou tamanho) e, no quesito "alcoólicas", por que não separar cervejas de vinhos?
8. Defina preços
Ponderando exatamente cada ingrediente usado no prato, o tempo dedicado para a sua produção, a mão de obra direcionada ao preparo das refeições do restaurante como um todo e também outros custos fixos e variáveis, defina os valores e onde eles serão adicionados ao menu.
A estratégia já antiga de usar preço quebrado continua funcionando! Então, em vez de cobrar R$ 45 numa bela porção, cobre R$ 44,90. Dê preferência ao preço do ladinho da descrição e tire o cifrão para deixar a informação mais sutil ao leitor. Ah! E informe taxas extras.
9. Use boas fotos
Aqui, por "usar boas fotos", entenda: tirar as suas próprias fotos, dos seus próprios pratos e das bebidas também, em um espaço do restaurante que tenha bastante luz natural e durante o dia – para as cores se destacarem bem. Cabe editá-las sem exagero em aplicativos gratuitos para celular mesmo!
10. Planeje o layout
Com fotos já tiradas e descrições prontas, sabendo exatamente qual espaço elas vão ocupar no seu cardápio, planeje o layout da seguinte forma:
- usando cores que estimulem o consumo;
- respeitando a identidade visual que o seu restaurante já tem (e que provavelmente
aparece nas embalagens e/ou no logotipo); e - desenvolvendo seus textos apenas com fontes realmente legíveis.
Algumas pessoas com dislexia sentem facilidade maior em consumir conteúdos escritos em fontes sem serifa, como as famosas Arial, Calibri e Verdana e, olha que legal: atualmente, a internet disponibiliza para download gratuito fontes desenvolvidas especialmente para quem enfrenta essa condição.
Pesquise por "OpenDyslexic" e "Sylexiad". As duas são gratuitas!
11. Revise todo o conteúdo
Tem gestor que menospreza essa parte do processo, mas ela é tão importante quanto todas as outras. Como você se sentiria se chegasse a um restaurante e, logo no primeiro item do cardápio, visse um erro de ortografia gritante?
ARROZ DE FURTOS DO MAR …………. 89,90 |
Considere a revisão como uma etapa individual do momento de criar o menu do restaurante para não se arrepender depois.
12. Experimente inovar
Em paralelo à toda cautela e ao alinhamento do seu cardápio com a proposta que você apresenta aos consumidores – não dá pra colocar um sanduíche como carro-chefe se o objetivo do estabelecimento é servir comida italiana, né? –, aposte na inovação!
Um bom cardápio digital ajuda na atualização e divulgação de preços, promoções e combos em tempo real e permite que você deixe tudo isso em posição de destaque – na cara do consumidor! – aumentando o seu ticket médio a curto prazo.
Dá até pra fazer um cardápio diferente por semana usando essa tecnologia.
Qual deve ser a estrutura do cardápio de um restaurante?
Deve ser aquela que faz mais sentido para você, gestor(a), e para o seu estabelecimento, mas também principalmente para quem consome os produtos vendidos no espaço físico ou delivery. Sempre bem distribuída, informativa, clara e apaixonante em cada detalhe: conteúdo, imagens e design.
Para ter uma melhor organização de textos, formas e fotos, inclusive, vale pesquisar como funciona um cardápio digital em tablet ou QR Code e usufruir dele! Que tal poder ter uma "aba" criada só no inverno para anunciar sopas incríveis e outra, no verão, para saladas e smoothies?
Se você optar por fazer um menu semanal e tiver a possibilidade de atualizá-lo com frequência, a estrutura do seu cardápio pode seguir a mesma, mas com alternativas principais – tipos de arroz e feijão, opções de carnes e massas, acompanhamentos e sobremesas – variando diariamente.
E outra: plataformas modernas assim traduzem automaticamente tudo o que está em português para outros idiomas, como o inglês e o espanhol. Mais um ponto para o restaurante que quer trabalhar com turismo gastronômico!
Tudo isso corresponde à oferta da melhor experiência possível ao cliente, preocupação que não pode ser deixada em segundo plano por quem administra um restaurante.
O que não pode faltar em um restaurante?
Cada detalhezinho do menu vai transformar os momentos de relacionamento entre o seu food service e um consumidor – para melhor ou para pior.
Não à toa, a gente insiste em dizer que o melhor a fazer é seguir estes passos na hora de criar o seu cardápio!
Também não pode faltar em um restaurante, de jeito nenhum:
- muito planejamento de custos, gestão de estoque, atendimento e serviço;
- treinamentos constantes dos colaboradores;
- criação de processos operacionais padrões (os POPs);
- atenção à higiene e limpeza do local e dos funcionários; e
- coleta de feedbacks e análise de todos eles para saber quais adotar e aplicar.
Falhas em qualquer um desses pontos são erros a evitar dentro de um bar ou restaurante, então, cuide do seu negócio! Agora, antes de irmos, que tal algumas ilustrações com exemplos de cardápios que podem interessar?
3 ideias de tipos de cardápio para montar o seu
Veja se alguma faz o seu estilo!
1. Cardápio simples
2. Cardápio semanal
3. Cardápio digital
Depois, conta pra gente lá no Instagram – @AbrahãoApp – o que você achou das dicas e informações! Aproveita e dá um pulo no nosso site também, se quiser solicitar uma demonstração do cardápio digital. Esperamos notícias suas!
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