Para montar um cardápio de sushi, divida as categorias do que vai ser servido, escolha as opções de pratos e acompanhamentos e precifique cada item.
A depender das necessidades e dos interesses do público-alvo, bem como dos seus objetivos na hora da gestão, considere também escolher um sistema de cardápio digital que tenha recursos úteis e seja destaque no mercado.
Pense na maneira como você vai investir o seu dinheiro, algo que, por sinal, é um dos pontos fortes do mercado de sushi: segundo um levantamento feito pela Francal Feiras, uma das maiores promotoras de eventos empresariais do Brasil, esse ramo movimenta mais de R$ 35 milhões diariamente!
Siga lendo as dicas deste artigo para acertar de primeira.
Como montar cardápio para sushi?
Uma das primeiras ações a ser tomada no planejamento de um cardápio é montar sua estrutura e, portanto, pensar no que ele deve apresentar aos clientes. A partir daí, vai ser necessário escolher os tipos de sushi que serão vendidos, não esquecer dos acompanhamentos e definir preços.
Implementar um cardápio digital, como você já leu na introdução deste artigo, também pode valer muito a pena.
E, se você ainda não fez uma pesquisa de mercado, priorize realizá-la antes de tomar decisões acerca do seu negócio, seja em relação a criar um novo menu ou modificar opções já existentes e comercializadas.
Só com base nela será possível entender seus concorrentes, seu público-alvo e todo o caminho que seu restaurante vai precisar trilhar para atingir o sucesso!
No próximo tópico, estão enumerados os passos mais importantes do trabalho com a criação daquela que pode ser considerada a sua vitrine por escrito.
6 passos para criar cardápio para sushi
Todas as etapas apontadas adiante têm a ver com o seu planejamento de cardápio e pode ter certeza de que, se você segui-las, o resultado vai ser mais dinheiro no seu bolso e mais satisfação na vida da sua freguesia.
1. Faça uma lista de possíveis pratos e bebidas
Mesmo que você não tenha certeza de tudo o que vai entrar no cardápio e precise cortar alguma coisa na hora de tirar o planejamento do papel, comece fazendo uma lista daquilo que você pretende vender.
A partir dessa lista, você consegue já ir pensando em nomes para os pratos, nas descrições de cada um deles e até no preço, sem contar que ter em mãos alguma coisa mais fácil de visualizar ajuda na próxima etapa: a de montagem da estrutura do cardápio.
2. Monte a estrutura do cardápio
Para montar a estrutura de qualquer menu, comece dividindo os pratos em categorias, como doces e salgados ou pratos frios e pratos quentes, entradas, principais, acompanhamentos e sobremesas.
Considere também bebidas e outras opções que façam parte do seu serviço, a exemplo de combos especiais e, especificamente no caso de restaurante de sushi, combinados saborosos.
Não esqueça de continuar trabalhando nos títulos de cada prato e na tentativa de descrever bem cada opção, falando dos ingredientes, do sabor e até da textura, principalmente porque muita gente não conhece as peças pelo nome. Aproveite o espaço para vender o seu peixe (literalmente)!
3. Escolha os tipos de sushi do cardápio
Com a lista em mãos e a estrutura esquematizada, você vai precisar decidir o que entra e o que sai.
Existe uma variedade enorme de combinações que você pode incluir no seu cardápio, desde os clássicos até os mais exóticos, e é nesse momento que tudo deve ser considerado.
Para dar uma ideia geral, aqui vai uma tabela com alternativas mais comuns.
Tipos de sushi mais comuns em restaurantes e sugestões de sabores | ||
Categoria | Descrição | Sabores |
Niguiri | Arroz japonês coberto com fatia de peixe ou frutos do mar | Salmão Atum Peixe-branco Camarão Vieiras |
Sashimi | Fatias finas de peixe cru servidas sem arroz | Salmão Atum Polvo Peixe-branco |
Makis | Rolos de alga nori recheados com arroz, peixe ou vegetais | Hosomaki (Salmão, Atum, Pepino) Futomaki (Califórnia, Tempurá, Spicy Tuna, Dragon Roll) |
Temaki | Cones de alga nori recheados com arroz, peixe ou vegetais | Salmão Atum Camarão |
Uramaki | Diversas opções de recheios enrolados em arroz japonês | California Roll Rainbow Roll Spider Roll Dragon Roll |
Considere alternativas vegetarianas para alcançar mais gente no dia a dia! Adapte o que você já faz com ingredientes animais e use legumes ou abacate como base, além de apostar nos cogumelos – principalmente o shimeji e o shitake.
4. Planeje os acompanhamentos para sushi
Tendo definido o que será servido por aí, outra parte muito importante de um cardápio de comida japonesa são os molhos e acompanhamentos que podem ser servidos junto com o sushi.
Dá para criar especiais da casa? Com certeza! Mas tenha como obrigatórios aqueles mais tradicionais.
A lista de possibilidades aqui é grande, então, outra tabela pode ser a melhor maneira de ajudar você a visualizar melhor.
Molhos e acompanhamentos para sushi | |
Nome | Características |
Molho Shoyu | Molho de soja tradicional, essencial em qualquer restaurante de comida japonesa. Sirva o light e o normal. |
Molho Ponzu | Um molho leve e cítrico que tem como base o próprio shoyu e combina muito bem com frutos do mar. |
Molho Tarê | Molho à base de soja e Mirin (saquê culinário típico japonês), adocicado e espesso, ótimo para grelhados e sashimis. |
Molho Sriracha | Molho de pimenta comumente usado em países como a Tailândia. |
Maionese picante | Geralmente, esse condimento é a mistura da maionese comum com o molho sriracha, usado em rolls especiais para adicionar cremosidade e sabor picante |
Gergelim torrado | Pode ser preto, branco ou misturado. Para ser polvilhado sobre os sushis para adicionar crocância. |
Wasabi | Raiz forte japonesa, geralmente servida em pasta e separadamente, para ser consumida somente por quem gostar. |
Shoga | Fatias finas de gengibre em conserva, servidas separadamente aos clientes e consumidas como guarnição ou para limpar o paladar entre um tipo e outro de sushi. |
Gari | Gengibre doce em conserva, tradicionalmente servido para limpar o paladar entre diferentes tipos de sushi. |
Sunomono | Salada de pepino japonês temperada e servida como entrada ou acompanhamento para as peças. |
Caso o seu estabelecimento conte com uma cozinha maior, com mais equipamentos, e você esteja disposto(a) a ampliar seu leque de opções para além dos peixes propriamente ditos, considere, ainda, servir pratos quentes.
Os vegetais ou frutos do mar empanados e fritos que dão origem ao tempurá são uma alternativa, junto com espetinhos grelhados (os yakitori) e gyozas, aqueles pastéis japoneses recheados com carne de porco ou legumes, servidos cozidos ou fritos.
Use as duas tabelas trazidas acima e considere tudo o que será colocado nas receitas para definir quanto cobrar por cada venda. Parta para a precificação do seu menu!
5. Faça a precificação dos itens do cardápio
Converse com diferentes fornecedores da sua região, veja quais têm melhores condições para você e com quem você se sente mais à vontade em fechar negócios e utilize as informações obtidas durante a negociação para começar a definir os preços do seu sushi, dos acompanhamentos e de tudo o mais que você vender.
Não se esqueça: precificar corretamente os itens do seu cardápio é um dos fatores principais que definem a lucratividade do restaurante!
Dependendo da disponibilidade de insumos, trace um plano B para quando precisar mudar algumas receitas aqui e ali ou faça mudanças imediatas para baixar custos – mesmo que você queira muito usar um camarão gigante em um prato, talvez compense mais comprar peças menorzinhas… Só faça questão de sempre manter a qualidade.
Tenha como base a ficha técnica que você vai montar de cada prato e nada de chutar valores.
Sua precificação precisa levar em conta os aspectos listados abaixo.
- Quantidade de cada ingrediente para cada receita
- Quantas porções cada receita rende (em número de peças ou similar)
- Divisão dos custos totais pela quantidade de peças por receita
- Adição, ao cálculo, dos custos fixos e variáveis do restaurante
- Margem de lucro desejada
Sabendo disso, lembre-se de distribuir, no valor de cada prato, uma porcentagem do total dos seus custos que vão além daqueles com compra de ingredientes e produção, para que 100% do dinheiro que sai do seu bolso seja repassado ao consumidor, e tente manter sua margem de lucro em, pelo menos, 20%.
Isso significa que, depois de calcular todos os seus gastos e transformá-los no preço de cada prato, você deve somar, ao valor, 20% do total dos gastos para chegar à precificação final.
A margem pode variar um pouco para mais ou para menos, desde que faça sentido com a realidade do seu negócio e a do consumidor também!
Para precificar itens prontos, como bebidas, vai ser só aplicá-la e pronto.
Finalmente, compare seus preços finais com os da concorrência, verifique se não estão muito altos e, se estiverem, entenda o que pode melhorar e para onde o dinheiro está indo. Valores muito menores também podem ser ruins e até representar a compra de insumos de uma qualidade inferior: preocupe-se com eles na mesma medida e faça ajustes.
Por último, mas não menos importante, aposte em uma coisa que cai muito bem tanto no seu serviço quanto na sua gestão e na divulgação do seu restaurante!
6. Implemente um cardápio digital para restaurante japonês
O último passo – e um dos mais importantes – da criação de menu para restaurante de sushi é escolher uma ferramenta de cardápio digital renomada e reconhecida no mercado, com recursos capazes de atender tanto às suas necessidades quanto as dos seus clientes.
Com ela, os itens à venda são muito mais fáceis de adicionar ou remover, é possível apresentar os pratos aos consumidores através de várias imagens em alta definição e fazer descrições completas dos produtos sem se limitar à quantidade de caracteres!
Sem falar na possibilidade de gestão e gerenciamento de mesas feita 100% através da tecnologia, reduzindo gastos de tempo e dinheiro e aumentando o ticket médio e a lucratividade geral do restaurante.
Dá uma olhada em como pode ficar o seu menu em tablet:
O melhor é que ele se torna uma estratégia de marketing também!
Preço e estratégia de marketing para cardápio têm tudo a ver
Cardápios digitais dão muita credibilidade e destaque para os restaurantes independentemente das estratégias de marketing que seus gestores decidem utilizar, a exemplo de redes sociais, do e-mail marketing e da personalização de embalagens.
Algumas estratégias desse universo das divulgações são mais simples e com quase nenhum custo, outras mais elaboradas e não tão baratas assim.
Antes de ir, relembre as principais.
Redes sociais
São as plataformas, como Instagram, Facebook e TikTok, usadas para compartilhar fotos de pratos, promoções especiais e eventos no restaurante, funcionando como uma ótima opção para você interagir com os clientes e divulgar o restaurante nas redes sociais.
As redes propriamente ditas não têm quase nenhum custo, mas muitos gestores optam por investir em anúncios e na produção de conteúdo profissional para ganhar ainda mais visibilidade.
Marketing através da personalização
A estratégia de personalização nada mais é do que deixar tudo com a cara do seu negócio, desde as embalagens para delivery até os uniformes dos garçons e garçonetes, passando pelo ambiente do restaurante, o próprio cardápio etc.
Isso ajuda a consolidar a marca e mantê-la sempre no subconsciente da clientela, tornando-a, com o passar do tempo, uma referência sempre que as pessoas pensarem em sushi.
Costuma ser necessário investir um certo dinheiro para a aquisição desse material de marketing personalizado, então, é bom fazer uma lista com possíveis fornecedores de cada item e comparar preços.
E-mail marketing
Muito antes das redes sociais, o e-mail era o principal canal de comunicação das marcas e, ainda hoje, ele segue firme como um canal de marketing eficiente.
O e-mail marketing para restaurantes consiste em enviar, para uma base de contatos específica, mensagens personalizadas com promoções, novidades, destaques do cardápio, informações sobre datas comemorativas etc.
A grande vantagem é que esse processo pode ser automatizado com algumas ferramentas e, se você quiser colocá-lo em prática, só precisa investir em um pouco de criatividade e tempo para criar os e-mails, além de um valor para assinar as ferramentas de disparo de mensagens automatizadas.
O conhecimento e o preparo vão definir o sucesso do seu empreendimento – somados à experiência do primeiro cliente quando ele se sentar à mesa. Ganbatte Kudasai! Boa sorte e dê o seu melhor!
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