7 dicas de como criar AQUELE cardápio incrível

Para dominar a arte de criar um cardápio de restaurante, você tem que ler este artigo até o final. Além de dicas, explore tipos de menu usados atualmente.

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Uma pessoa de avental consulta um tablet em uma cafeteria iluminada e moderna, com equipamentos de café no balcão ao lado.

Pense bastante para criar seu menu. Quase a ponto de sonhar com ele! Mas, calma, não precisa chegar a isso na busca pelo cardápio vendedor dos sonhos… Escolha o modelo, defina os pratos e as bebidas, faça a precificação dos itens e adeque o layout da sua “vitrine” para começar.

Depois, vá ajustando alguns pontos aqui e ali!

Se seu objetivo for criar um cardápio profissional, com recursos visuais irresistíveis e uma estrutura sugestiva, que se baseie no comportamento de consumo das pessoas e no serviço do restaurante, não desperdice oportunidades e transforme estratégias em realidade com as dicas deste artigo-guia.

Qual tipo de cardápio escolher? As melhores opções da atualidade

Existem vários tipos de cardápios usados por restaurantes hoje em dia, e você pode escolher diferentes versões de menus tradicionais, impressos, ou optar por cardápios inteligentes, dando preferência aos menus digitais em vez dos físicos.

Se estiver em dúvida entre cardápio físico ou digital, saiba que, dentre as alternativas disponíveis no mercado, aquelas mais tecnológicas – mas não necessariamente mais caras! – vêm sendo preferidas por gestores que buscam se diferenciar da concorrência.

Você pode experimentar o QR Code, o exclusivo para delivery, o implementado em tablet ou aquele transformado em totem de autoatendimento.

Cardápio digital em QR Code

Criar e ler cardápio digital em QR Code é muito simples, mas só aqueles desenvolvidos por especialistas trazem recursos que vão além do básico. Depois de criado, um bom cardápio QR Code é distribuído pelo restaurante e, para acessá-lo, o cliente usa a câmera do próprio celular, sem precisar baixar nenhum aplicativo. Dentro do menu aparecem opções de personalização do pedido, vendas sugestivas e muito mais.

Cardápio digital em tablet

Alternativa queridinha de quem quer aumentar o ticket médio enquanto corta gastos com atendimento, o cardápio digital em tablet é o menu acessado por meio de um dispositivo móvel entregue nas mãos dos clientes ou disponibilizado nas mesas do salão.

A partir dele, sem pressa, o consumidor navega pelas opções, confere fotos e informações completas sobre os pratos e as bebidas, personaliza e realiza seu pedido e ainda fecha a conta sem precisar chamar o garçom.

Cardápio digital para delivery

Um link exclusivo para compartilhar pelas redes sociais, autoatendimento pelo WhatsApp, cupons de desconto personalizados, integração com o iFood para entregas e zero taxas por pedidos: essas são algumas vantagens do melhor cardápio digital para delivery do mercado.

Esse menu é criado por você, recebe as cores do seu restaurante e, depois, pode ser enviado para quem você quiser. Os pedidos chegam diretamente no seu WhatsApp ou painel de gestão e são rastreados do início do preparo ao final da entrega!

Totem de autoatendimento

Similar ao cardápio em tablet, o cardápio em totem de autoatendimento é implementado num dispositivo colocado na parede ou no balcão do estabelecimento para ajudar na tiragem de pedidos e no recebimento de pagamentos sem interferência humana.

O freguês entra no local, escolhe o que comer e/ou beber, seleciona no menu, envia o pedido à cozinha e paga. Tudo sozinho! E você evita filas e diminui o tempo de espera.

Com tantas alternativas, como escolher o cardápio ideal?

Para escolher o cardápio digital que mais combina com o seu restaurante, pense no modelo de negócio, na clientela e no trabalho dos colaboradores, bem como nos seus objetivos como gestor(a).

Selecione aquele que realmente ajude o seu restaurante a vender mais, seja pela facilidade de uso por parte de garçons e consumidores ou pelo layout.

Nunca se esqueça de que o cardápio do século XXI não é mais só uma lista dos itens disponíveis na casa, mas uma máquina de vendas! E uma das principais formas de interação da marca com o freguês.

Investir em cardápio digital, por exemplo, vale a pena. Justamente porque você estará fazendo um investimento e não tendo só mais um gasto.

Escolheu? Então, ponha a mão na massa para construir o seu cartão de visitas. Isso não é uma opção.

Como criar um cardápio profissional de restaurante: 7 dicas de sucesso

Se você precisa de orientações para criar um cardápio atraente e que converta, prepare o bloco de notas! Atenção às cores e fontes do layout, fuja de imagens meramente ilustrativas, categorize com carinho os itens e crie descrições bem elaboradas.

Leia essas e outras instruções na íntegra agora mesmo.

1. Mostre a identidade da marca no layout

No visual do seu cardápio, tenha a mesma paleta de cores que representa a sua marca e, dependendo do tipo de menu escolhido, adeque também as fontes dos textos, sempre lembrando de que elas precisam ser fáceis de ler por pessoas de todas as idades.

Se estiver criando o cardápio do zero e, junto com ele, a identidade visual do negócio, considere, por exemplo, que restaurantes com uma pegada mais jovem costumam investir em cores mais vibrantes e formas e fontes mais ousadas, enquanto restaurantes mais sofisticados ou gourmet vão no “menos é mais”.

Considere ainda o tipo da sua cozinha: um restaurante de sushi talvez combine com cores mais escuras e tons avermelhados, já um francês pode ter a marca perfeita contando com cores mais neutras.

2. Fuja das imagens “meramente ilustrativas”

Nunca use imagens da internet para representar os pratos do cardápio do restaurante. Em vez disso, use fotos próprias para apresentá-los! Você corre um grande risco de causar frustrações quando o prato servido não se parece em nada com a imagem vendida e fotos reais despertam muito mais o desejo e apetite do consumidor, ajudando na decisão de compra.

Aproveite a oportunidade dos cliques – sejam feitos por você ou por um fotógrafo de comida – para usá-los nas redes sociais do restaurante.

3. Organize os itens em categorias

Tendo feito uma lista de pratos e bebidas que você vai vender, distribua-os em categorias, permitindo que as opções desejadas sejam encontradas com mais facilidade e que cada pedido seja feito em menos tempo.

Geralmente, os restaurantes categorizam seus produtos assim:

  • entradas;
  • pratos principais;
  • sobremesas;
  • bebidas alcoólicas; e
  • bebidas não alcoólicas.

E incluem subseções quando necessário, como quando dividem a seção de “pratos principais” entre saladas, massas ou carnes e a de “bebidas alcoólicas” entre destilados, drinks, vinhos e cervejas.

Mas tudo vai depender, de novo, da proposta do seu negócio! Ah, e aponte pratos da casa e sugestões do(a) chef também.

4. Faça questão de descrições completas

As descrições dos pratos e das bebidas são “aperitivos” do que está por vir, mas isso não significa que elas não precisam conter todas as informações mais importantes sobre cada receita: insumos usados, modo de preparo, restrições etc.

Além disso, se puder, utilize-as para mexer com as sensações gustativas do público, adicionando a elas adjetivos saborosos, detalhes sobre texturas e outros.

5. Defina preços com estratégia

Para trabalhar na precificação dos seus itens

Evite Faça
  • Ordenar os produtos por valor
  • Alinhar os preços – todos na mesma coluna
  • Colocar o R$ na frente dos números
  • Bom uso da chamada “estratégia de preço-isca”
  • Apresentação de itens com diferentes faixas de preço dentro das mesmas categorias
 

Agora, se quiser saber como definir os preços do cardápio sem sair no prejuízo, anota aí: despesas fixas e variáveis precisam ser consideradas, assim como a margem de lucro desejada.

Experimente usar o markup de restaurante, que equivale à seguinte fórmula:

markup = 100 ÷ [100 – (despesas fixas + despesas variáveis + margem de lucro desejada)]
 

O preço é parte indispensável de todo cardápio, sim, por outro lado, não pode sabotar a venda!


6. Aposte em upsell e cross-sell

Fazer upsell é oferecer uma versão “melhorada” de um produto escolhido pelo freguês e fazer cross-sell é propôr a ele que acrescente algo à compra, complementando o pedido. Se possível, algumas alternativas de ambas as estratégias devem constar sempre no seu menu, algo que, cá entre nós, vai ficar bem mais fácil com a implementação de um cardápio digital.

Ofereça uma versão premium do PF da casa permitindo ao consumidor substituir o filé de frango por filé mignon pagando um pouco a mais no preço final ou pergunte se ele topa uma porção individual de dadinhos de tapioca enquanto espera chegar o prato principal!

Explore os insumos do estoque, as possibilidades da cozinha e os cálculos de CMV: seja qual for a proposta adotada, o upselling e o cross-selling têm tudo para tornar seu cardápio ainda mais irresistível.

7. Destaque o que merece ser destacado

Use a famosa ciência da engenharia de cardápio para entender quais produtos do seu restaurante são estrelas, quais são burros de carga, quais são quebra-cabeças e quais são uns cachorros!

  • Os estrelas entregam resultados por possuírem alta lucratividade e popularidade, então, precisam brilhar.
  • Os burros de carga têm baixa lucratividade, mas alta popularidade e talvez mereçam ajustes para, depois, serem destacados até chegarem à posição de estrelas.
  • Os quebra-cabeças: dão dinheiro, porém vendem pouco. Talvez tenha chegado a hora de divulgá-los melhor.
  • Os cães, por sua vez, nem vendem e nem fazem sucesso. Cuidado com a mordida que eles podem dar no seu dinheiro – que estaria indo pro seu bolso se esses produtos saíssem do cardápio!

Fugir da teimosia é uma das principais maneiras de evitar erros na gestão de pedidos.

Como evitar erros comuns ao criar cardápios?

Adote a máxima “não seja teimoso(a)” para criar um cardápio no ponto certo sem insistir em pratos e bebidas que não funcionam com o público, dependam de insumos muito caros, atrapalhem o andamento do bar e da cozinha. Além disso, agarre-se a outras dicas práticas.

Recapitulando o passo a passo do tópico anterior, dá para dizer que você tem mais chances de acertar:

  • usando fontes legíveis;
  • evitando imagens de baixa qualidade;
  • escrevendo descrições completas e, ao mesmo tempo, fáceis de entender;
  • revisando o conteúdo para ele não ter erros ortográficos;
  • atualizando o cardápio constantemente para não precisar dizer ao cliente que “o preço subiu” ou que “não estamos servindo essa opção hoje”; e
  • sempre considerando atender pessoas com restrições alimentares e dietas específicas.

Confie no seu bom senso e se coloque no lugar do cliente em cada decisão que você tomar!

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Agora você pode ler este e-book sempre que quiser. Agradecemos o interesse.

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