Tipos de restaurantes: 8 modelos diferentes para investir

Buffet, a la carte, bistrô: são tantos tipos de restaurantes que é comum ficar em dúvida sobre o que é o que, não é mesmo? Confira este artigo e tire suas dúvidas em relação às características de cada um para compreender melhor cada modelo.

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Tipos de restaurantes

Existem diferentes tipos de restaurantes, como os tradicionais, gourmets, típicos e fast-foods e a principal característica que os difere é o cardápio. É ele o primeiro responsável pela divisão de categorias desse segmento.

Em seguida, vem o ambiente e o serviço oferecido como um todo, os self-services, por exemplo, possuem a comida disposta para que os clientes possam se servir de acordo com suas preferências.

Você sabia que, logo no início quando surgiram os primeiros negócios no ramo gastronômico, não existiam opções diferentes como as atuais? Eles eram apenas lugares voltados a saciar a fome dos frequentadores.

Porém, com o tempo, os donos de restaurantes foram sentindo a necessidade de aprimorar seus serviços e oferecer opções inovadoras com o objetivo de fidelizar clientes e determinar seu público-alvo.

Pode-se dizer que esse fator é considerado até os dias de hoje para a expansão do mercado, que cresce anualmente e, com ele, outras tipologias são criadas.

Tipologia de um restaurante

Sabendo que a tipologia começou a ser aplicada por conta das novas estratégias de crescimento e a fim de ganhar destaque perante os demais modelos, explicaremos, a seguir, quais os principais tipos de restaurante e as características responsáveis pela diferenciação.

Tipos de bares e restaurantes

Antigamente, os negócios do ramo de food service foram divididos primeiramente em dois setores: aqueles que proporcionavam comidas e bebidas, ambiente familiar e tradicional e aqueles cujo objetivo era servir bebidas alcoólicas, oferecendo um ambiente mais adulto e menos tradicional.

Sendo assim, surgiram os bares e os restaurantes, que se diferenciam pelo tipo de serviço, bebidas, cardápio de comidas e, principalmente, pelo público-alvo.

Depois dessa divisão, ainda surgiram outras, separando as categorias pelo modo de servir e pelos pratos oferecidos.

Para que você entenda melhor, separamos a tipologia por categoria e exemplificamos cada uma delas. Confira!

1.  Tradicional

Estes restaurantes se caracterizam por possuir um ambiente e um cardápio imutável, ou seja, sem atualizações.

A intenção é manter-se o mais tradicional possível, respeitando a tradição do local. Geralmente, a mão-de-obra nesses estabelecimentos não é especializada.

Um exemplo popular é o dos botequins locais que funcionam há mais de 10 anos no mesmo endereço e com a mesma ambientação.

2.  Clássico

Aqui, a tradição também é preservada, contudo, os preços são mais elevados, pois os pratos tendem a ser mais elegantes e finos, preparados com ingredientes selecionados e representando a gastronomia clássica mundial.

Os garçons são contratados de acordo com a qualificação, assim como os demais profissionais, cuja experiência no mercado é considerada na hora da contratação.

Os representantes dessa categoria costumam ser os restaurantes renomados, que atendem famosos, políticos ou empresários com alto poder aquisitivo.

3.  Internacional

É considerado um restaurante internacional todo aquele local que serve pratos não nacionais, remetendo a uma gastronomia diferente da região em que se encontra.

O cardápio deve ser personalizado de acordo com o país representante. Os profissionais, por sua vez, devem preferencialmente entender a língua do país escolhido para que saibam oferecer os serviços com maior qualidade. Já pensou ser dono de um negócio de comida italiana, receber turistas da Itália e não ter ninguém na sua equipe que fale o idioma?

Restaurantes franceses, italianos e portugueses são ótimos exemplos de cozinhas internacionais no Brasil.

4.  Gourmet

Os restaurantes gourmet possuem um cardápio assinado em que os pratos são preparados por grandes chefes da gastronomia, como os empreendimentos dos famosos chefes Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Helena Rizzo.

Não importa a origem do prato em questão ou a versatilidade de opções, aqui, é considerado apenas o nome de quem prepara o prato e a exclusividade do local.

Sendo assim, os preços costumam ser elevados, apostando no poder aquisitivo dos consumidores. Além disso, as opções são escolhidas pelo chef.

5.  Fast-food

A intenção aqui não é ser exclusivo, elegante ou tradicional, mas sim rápido. O intuito é oferecer opções de rápido preparo para que o cliente faça o pedido e o receba imediatamente.

É comum que a maioria dos restaurantes desse modelo pertençam a grandes redes, como McDonald's, Habbib's e Giraffas.

A principal característica desse segmento é a agilidade para pedir, receber e consumir o produto.

6.  Típico

O diferencial está nos temperos, escolhidos de acordo com o tipo de comida oferecida, que na maioria das vezes representa uma região do País.

Grandes exemplos são as famosas churrascarias espalhadas pelo Brasil e que representam a gastronomia do Sul.

Para ganhar ainda mais destaque perante os concorrentes, é comum que os ambientes sejam de acordo com a região representada, logo, o público-alvo do restaurante costuma ser de novos clientes em busca de uma nova experiência ou consumidores que buscam recordar suas origens.

7.  Bares e pubs

Talvez o mais diferente de todos os outros, pois o diferencial aqui está no cardápio de bebidas e não nos pratos oferecidos.

Há lugares que oferecem apenas petiscos, tábuas de frios ou outras comidas de fácil preparo que possam ser consumidas de acordo com os drinks oferecidos pela casa.

Alguns deles oferecem música ao vivo, ambientes mais despojados e descontraídos que permitem que os consumidores passem um período maior de tempo, além do necessário para consumir os pratos e bebidas.

8.  Self-service

Sem dúvidas a tipologia mais popular. Estes estabelecimentos oferecem a comida em um longo buffet quente e frio, permitindo que o cliente se sirva sozinho e de acordo com seu gosto pessoal.

Os garçons trabalham apenas com o serviço de pedido de bebidas e atendimento ao cliente.

Os preços costumam ser mais baixos em relação às outras opções, fidelizando clientes que costumam consumir diariamente no mesmo local. Os maiores exemplos são os restaurantes a quilo, buffet e restaurantes universitários.

Quais características fazem um restaurante ser considerado bom?

O sabor, a boa higienização do ambiente, a qualidade dos ingredientes, um bom atendimento e inovações tecnológicas são algumas características em um restaurante que fazem com que o cliente se sinta bem no local, concorda?

Afinal, os consumidores buscam por novas experiências e encontrar um local que ofereça qualidade no atendimento, rapidez nas entregas dos pedidos e ambiente moderno é o sonho de qualquer cliente.

Sendo assim, lembre-se de investir em tecnologias como os cardápios digitais, pois eles otimizam o atendimento, melhoram a experiência do cliente e auxiliam na organização dos pratos.

Outro fator chave para o sucesso do negócio é cuidar do ambiente, que precisa estar limpo, arejado e seguindo todas as normas sanitárias da ANVISA.

Para acrescentar ao combo, é fundamental que os alimentos sejam bem manuseados e armazenados, evitando riscos de contaminação e desperdícios.

Por fim, considere o custo-benefício, isto é, lembre-se de precificar o serviço oferecido de acordo com o público-alvo do seu negócio, fazendo com que os valores sejam justos, lucrativos e acessíveis ao bolso do consumidor.

 

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