Não uma, nem duas e nem três! São várias as formas de pagamento que empreendedores podem oferecer em seus restaurantes: cartões de débito e crédito, Pix, carteira digital, vale-refeição, dinheiro, mensagem de texto, cardápio digital, WhatsApp Pay, pagamento por aproximação etc.
E, se você está buscando atualizar a maneira como cobra os clientes por aí, saiba que, acima de quantidade, o ideal é adequar os meios de pagamento à realidade do seu público.
Faça uma pesquisa de avaliação perguntando o que o estabelecimento poderia ter de diferente na hora de fechar a conta, visite outros lugares parecidos com o seu para entender como eles trabalham e fique de olho em como gira a roda da economia no país. Tudo isso vai ajudá-lo(a) em tomadas de decisão como essa.
Sabe o que mais pode ajudar também? Ler este artigo até o final!
O que diz o CDC sobre pagamentos
De nada vai adiantar você oferecer os métodos de pagamentos mais incríveis se o seu negócio não estiver adequado ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), então, lembre-se, pelo menos, de que:
- o consumidor precisa ser informado sobre os meios de pagamento aceitos no estabelecimento de forma adequada e antes de começar a consumir;
- é dever do estabelecimento deixar informações fixadas em locais de fácil visualização sobre formas de pagamento não aceitas; e
- impor um limite mínimo de valor para receber pagamentos em cartão é considerado uma prática abusiva.
Outras informações extras você encontra no próprio livro de regras do CDC (que dá para considerar um livro “de cabeceira” de qualquer empreendedor, viu?).
Quais são as melhores formas de pagamento para restaurantes?
Tanto para restaurantes quanto para clientes, atualmente, é possível considerar que as melhores alternativas de pagamento são cartões, Pix e cardápio digital. Além delas, também entram na lista de opções: carteira digital, vale-refeição, dinheiro, mensagem de texto, WhatsApp Pay e pagamento por aproximação.
Dentre as vantagens da oferta de diversos meios de pagamento se destacam a flexibilidade por parte do estabelecimento e o fato de o restaurante mostrar aos consumidores que a conveniência e a facilidade vêm em primeiro lugar, ou seja, a preocupação com o conforto e a satisfação de quem é freguês está acima de tudo.
A possibilidade de atender clientes que não tenham conta em banco e a redução de custos, por exemplo, com taxas cobradas por intermediadoras de cartões ou por instituições financeiras similares, contam como outros benefícios de oferecer mais formas de pagamento.
Conheça as nove alternativas principais!
9 formas de pagamentos indicadas para restaurantes
Tem quem ainda use os cartões físicos, mas tem quem prefira o Pix. Tem quem use a carteira digital, mas precise de um link de pagamento, e tem quem faça pagamento por aproximação. Tem também os fãs dos cardápios que permitem acertar a conta sem sequer precisar chamar o garçom!
Leia mais detalhes sobre cada um desses formatos adiante.
1. Cartões de débito e crédito
Por mais que existam cobranças de taxas para cada pagamento recebido no cartão, não aceitar o formato não é opção em praticamente nenhum estabelecimento hoje em dia, inclusive porque muitas pessoas não saem mais de casa com dinheiro físico.
O cartão de crédito permite aos consumidores parcelar as compras ou, pelo menos, pagá-las somente no mês seguinte, por exemplo, enquanto o de débito elimina a necessidade de o freguês ter dinheiro na carteira para acertar uma conta, bem como o risco de “não ter troco”.
De quebra, ambos podem permitir o acúmulo de pontos ou cashback posteriormente trocados por milhas, produtos ou gasolina! Principalmente na modalidade crédito.
2. Pagamento por aproximação
Seja aproximando o relógio smart, o celular ou mesmo o próprio cartão da maquininha de cobrança, consumidores que conseguem pagar sem precisar fazer todo o processo de inserir o método de pagamento, digitar senha e esperar a impressão da “notinha” enxergam o formato, chamado de “contactless”, em inglês, como uma conveniência.
Por esse motivo, ele está listado como um dos melhores métodos de pagamento válidos atualmente!
3. Carteira digital e link de pagamento
Além de ser o lugar onde fica guardado o cartão usado para pagamento por aproximação, a carteira digital funciona exatamente como uma carteira do mundo físico, então, o consumidor que não quiser aproximar o cartão da máquina, pode abri-la, buscar pelas informações de pagamento e digitá-las em um link específico para o acerto da conta.
4. Pix
Fácil de receber e de pagar, sem taxas e com a confirmação instantânea da transferência do dinheiro entre contas, o Pix pode ser considerado o queridinho dos brasileiros.
Quem ainda não aceita a alternativa em um bar ou restaurante precisa repensar, afinal, de acordo com o Banco Central, já são cerca de 160 milhões de pessoas utilizando esse meio de pagamento e, só no ano passado, foram movimentados quase R$ 30 trilhões através dele em todo o território nacional.
5. Vale-refeição
Também chamados carinhosamente de “VRs”, os vales-refeição são um benefício oferecido por muitas empresas aos seus colaboradores e são aceitos em milhares de restaurantes do país.
As taxas para aceitá-los costumam ser um pouco mais altas do que as de cartões de crédito e débito, mas nada que uma negociação com suas respectivas operadoras (ou, pelo menos, com a operadora daquele VR que você sabe que os seus clientes têm!) não resolva.
6. Dinheiro
Parece óbvio, mas nem todo mundo lembra da importância, inclusive por lei, de aceitar pagamento em dinheiro.
E também do quanto é necessário ter pelo menos algum montante separado para troco!
Sabe quando a bateria do celular acaba? Quando o cartão fica no bolso da calça “de ontem”? Quando o VR “zera” antes do fim do mês? Nesses momentos, aceitar pagamento em dinheiro e, acima de tudo, conseguir devolver o troco redondinho para o consumidor, pode representar uma nova venda no futuro. Sem dúvida alguma.
7. WhatsApp Pay
Ainda pouco utilizado, o recurso está disponível dentro do famoso aplicativo de mensagens WhatsApp e é muito parecido com o Pix, mas não têm vínculo ao Banco Central do Brasil e, por isso, pode ser considerado menos seguro ou confiável por algumas pessoas.
De qualquer forma, se você puder e quiser aceitar – e se achar importante para o seu público-alvo – faça testes, controle bem o seu financeiro e busque maneiras de orientar com precisão todo mundo que for usar a modalidade, sinalizando o passo a passo para o pagamento acontecer sem problemas.
8. Mensagem de texto (SMS)
De todas as alternativas, a menos comum, apesar de possível, é o pagamento por mensagem de texto, que é possível desde que a operadora do celular do cliente e a operadora do restaurante sejam a mesma ou tenham algum tipo de integração.
Outros formatos similares usados por empresas de diversos ramos são os boletos enviados por SMS e os próprios links de pagamento! Se você achar que cabe experimentá-los por aí, recorra a plataformas confiáveis e assegure-se de seguir, além do Código de Defesa do Consumidor, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
9. Cardápio digital
Vantajoso por diversos motivos, o cardápio digital também pode ser considerado um método de pagamento porque, através dele, o consumidor pode tanto pedir quanto pagar a conta sem precisar recorrer ao garçom!
O estabelecimento escolhe os formatos que vai disponibilizar aos clientes – cartão de crédito, cartão de débito, Pix, link etc. – e, mesmo que venda só delivery, consegue fazer as cobranças usando a tecnologia.
Basta o freguês clicar em “pedir a conta” ou “fechar a conta”, escolher a opção mais adequada para ele naquele momento e acertar o valor!
E aí, em qual das opções listadas neste artigo você vai apostar suas fichar e ver, com os seus próprios olhos, como funciona? Conta pra gente!
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