Se você quer reduzir os custos no seu restaurante japonês, negocie boas condições com os fornecedores, fique de olho no desperdício e use a tecnologia a seu favor.
No mundo dos negócios, economizar também é lucrar, e é por isso que as empresas buscam sempre diminuir gastos tidos na operação, mas precisam agir sem comprometer a qualidade do produto ou serviço.
Some essa iniciativa à qualidade da experiência e diferencie o seu negócio da concorrência! Até rimou.
Quando e como? Descubra agora! Aproveite para anotar mais de uma dezena de dicas que podem ser colocadas em prática ainda hoje.
Quando reduzir os custos de um restaurante japonês? Momentos decisivos
Considere abraçar algumas estratégias de redução de custos quando as despesas do restaurante estiverem muito altas, quando houver desperdício excessivo e/ou quando for identificado que a margem de lucro está baixa demais.
Tenha cautela para não comprometer a qualidade dos pratos e do atendimento, afinal, existe uma grande diferença entre tentar economizar na conta de luz e mudar o ingrediente principal do prato campeão de vendas.
Analise as despesas dos últimos meses, coloque-as no papel para identificar pontos de gastos em comum, observe os feedbacks dos clientes e converse com sua equipe. Aí, sim, entre em ação.
Siga as dicas que vêm adiante!
12 dicas para reduzir custos em um restaurante japonês
Treinar a equipe, reduzir o cardápio e economizar energia são algumas práticas que podem gerar grandes resultados na hora de rever os gastos no seu negócio.
Confira agora 12 dicas de como diminuir os custos de um restaurante japonês para colocar em prática, equilibrar as contas e melhorar a saúde financeira do seu estabelecimento.
1. Treine a equipe
Uma equipe bem treinada torna a operação mais rápida e eficiente. Seja durante o atendimento ou no preparo de um prato, um time em sintonia e adequado às boas práticas da empresa ajuda a baratear os custos de operação.
Imagine que um novo sushiman comece a trabalhar no seu restaurante, mas, por não ter experiência, gaste 20% mais salmão na montagem dos pratos do que um sushiman já com tempo de casa. Treiná-lo vai ser fundamental!
Adote, como padrão, cortes precisos, principalmente em ingredientes nobres e de custo mais elevado, como o salmão e o atum.
E faça testes de apresentação dos produtos – também pensando na precificação e se colocando no lugar dos clientes – para tentar oferecer fatias mais finas de sashimis ou pelas menores de sushis, por exemplo.
Treinar equipe do restaurante + padronizar a operação e evitar o uso excessivo de ingredientes = economia.
2. Enxugue o cardápio
Sabe aqueles pratos que têm pouca saída, que utilizam ingredientes muito específicos ou possuem uma baixa margem de lucro? Eles só estão ocupando espaço no menu, levando à ocupação desnecessária do estoque, e gerando custos para o seu restaurante.
Se você os desconhece, use a engenharia de cardápio para descobri-los.
Considere eliminar ou modificar esses itens, assim você economiza na compra de ingredientes, no armazenamento e não precisa de uma operação tão complexa e custosa.
3. Aproveite bem os insumos
Sabe quando você fatia o salmão para fazer um sashimi e acaba “sobrando” a pele do peixe? Junto com a sua equipe, explore novas alternativas de pratos ou maneiras de aproveitar os insumos.
Faça o melhor sushi “skin” do bairro, um oniguiri (foto) especial da semana… Enfim, deixe a criatividade agir!
4. Ajuste as porções
Fique de olho se os clientes estão deixando sobrar comida e, ao perceber, ajuste o tamanho das porções. Vale principalmente para rodízio, mas a estratégia funciona no à la carte tanto quanto se estiver justo continuar cobrando o mesmo valor, apesar da redução.
Todo excesso significa perda de dinheiro.
Se você lançou um combo kids com 15 peças de sushi e percebeu que quase metade fica no prato quando os clientes vão embora, considere reduzir um pouco a porção para evitar desperdícios.
Fazendo isso você também reduz o custo de produção do prato enquanto mantém o mesmo valor.
5. Transforme o ato de economizar em um hábito
Na correria do dia a dia, é comum que as pessoas acabem se esquecendo de hábitos simples de economia, mas, cabe a você, como gestor(a), fortalecê-los e relembrá-los.
Tudo o que faz parte da operação diária pode ajudar nas economias, mesmo algo simples, como desligar um equipamento que não está em uso ou fechar a torneira ao lavar a louça e só ligar na hora do enxágue.
6. Use um cardápio digital e outras tecnologias
A tecnologia pode reduzir os custos de um restaurante japonês porque permite automatizar etapas da operação, eliminar gastos com freelancers, tomar decisões mais assertivas ao criar promoções e combos etc.
Destaque para um cardápio digital integrado a sistemas de gestão e com recursos específicos, como o de servir rodízio.
Além de parar de gastar dinheiro com a impressão de cardápios físicos sempre que há uma alteração, com ele, você reduz erros nos pedidos e na entrega dos pratos, cortando desperdícios de tempo da equipe e de insumos e, portanto, de dinheiro.
7. Revise o vínculo com os fornecedores
Outra dica de economia: revise seus contratos ou acordos com fornecedores. Se possível, tente negociar descontos ou melhores condições de pagamento e não pense apenas em grandes cifras, pois, devido ao alto consumo de um restaurante, poucos centavos “off” podem representar uma grande economia no fim do mês.
Pondere mudar o tipo de peixe branco servido de acordo com a época do ano caso essa seja uma sugestão do seu fornecedor, ofereça aos clientes alguns produtos só em dias ou momentos especiais, comprando-os frescos e por um bom preço e vendendo mais caro por serem um diferencial (a exemplo de ostras) etc.
8. Melhore seu controle de estoque
Como manter um estoque de alimentos perecíveis também gera custos com espaço, e uma má gestão pode resultar em produtos encalhados, passando da validade, ou na perda de itens por armazenamento inadequado, busque maneiras de melhorar o controle.
Um calendário de organização com funções atribuídas a membros ou grupos específicos da empresa, um software de gestão, a renovação ou manutenção de geladeiras e câmaras frias podem ajudar.
Donos de restaurantes japoneses precisam ficar ainda mais atentos, já que muitos dos pratos envolvem peixes e outros insumos que precisam ser refrigerados a uma certa temperatura.
Você sabia que existem até sistemas de controle que informam, à distância, quando alguma coisa foge do programado? Pesquise possibilidades de acordo com o que cabe no seu bolso e faz sentido para o seu negócio.
9. Faça a manutenção preventiva de equipamentos
Seja para evitar que o freezer desligue no meio da noite e você perca todos os insumos armazenados ou para garantir que a operação não precisará ser interrompida por um curto na panela elétrica do arroz, faça manutenções preventivas!
Tal cuidado é um investimento, enquanto as manutenções emergenciais – essas, sim! – são um gasto.
10. Compre uma boa panela de arroz
A panela de arroz vai ser estrela da cozinha, não tem jeito, pois o “gohan” – arroz japonês – é a base de diversos pratos dessa culinária, então, não economize na hora de escolher a sua.
Mais um investimento pra lista! Que vai ajudar a evitar gastos…
Uma panela de alta qualidade garante um cozimento uniforme e deixa o arroz no ponto certo.
Além disso, deixar o arroz pronto devidamente conservado nela acelera o processo de montagem de rolls, temakis e onigiris durante um turno completo de funcionamento.
11. Negocie o aluguel
Negocie melhores condições com o proprietário do imóvel que abriga seu ponto comercial, seja um reajuste mais amigável ou um desconto ao pagar alguns meses adiantados.
Se estiver começando, peça um período de carência antes da inauguração do restaurante. Alguns proprietários oferecem um mês ou mais ou valores mais baixos até que o estabelecimento abra as portas.
12. Repense o horário de funcionamento
Imagine que o seu estabelecimento abra de terça à domingo, e, na maioria dos dias, o movimento é ótimo, no entanto, você percebe que as vendas de terça e quarta-feira mal cobrem os custos de abertura e funcionamento.
Será que não vale a pena fazer mudanças visando eliminar gastos desnecessários e ganhar mais do que perder quando colocar as contas “na balança”?
Tanto para essa última dica quanto para todas as outras, apenas lembre-se: bom senso será sempre a chave.
Esqueça qualquer redução de custos que dependa da piora na qualidade!
Você provavelmente já viu pizzarias, hamburguerias, bares e restaurantes que começaram arrasando, mas, para economizar, mexeram aonde não deveriam e acabaram com a reputação prejudicada. Inspire-se nessas histórias para saber o que não fazer.
Colocando algumas ou várias das dicas deste artigo em prática, pode ter certeza de que o equilíbrio financeiro chegará. Boa sorte no processo!
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