Estamos acompanhando uma verdadeira corrida da ciência contra o tempo para desenvolver medicamentos e vacinas que curem e previnam a doença Covid-19, provocada pelo coronavírus.
Diante desse momento, também estamos observando o isolamento social de pessoas ao redor do mundo todo, na única (até o momento) tentativa de frear a disseminação desse vírus que é altamente contagioso.
Quem administra um negócio já sabe que isso pode levar a uma diminuição de faturamento e é por isso que precisamos estimular a economia local.
É preciso criar e fortalecer uma verdadeira rede de comércio local, para que os pequenos sobrevivam a essa crise. E isso está nas mãos de todos nós.
Por alguns dias ou semanas, a previsão do comércio fechar as portas, já está valendo em quase todas as regiões do Brasil e a tendência é que todas adotem essa medida.
Inevitavelmente, depois que isso passar, todos precisarão comprar itens básicos: remédios, pijamas, roupas e comida. Será necessário, também, comprar itens que encontramos em supermercados, como os de higiene e limpeza.
É importante que exatamente nesses nossos momentos de necessidades, a gente troque as grandes redes pelos pequenos comerciantes que estão à nossa volta.
São eles que continuam proporcionando oportunidades e empregos na nossa região, estimulando uma concorrência saudável o que, por consequência, aumenta a oferta para você. Eles também arrecadam altas cargas de impostos e atraem investidores para as nossas cidades, a longo prazo.
Afinal, se os grandes perceberem que tem demanda, eles se instalam na sua cidade. E tudo começou pelo pequeno.
Mas como e o que é possível fazer para estimular pequenos negócios a se manterem firmes em meio à crise?
1. Os pequenos devolvem para a comunidade
Ao comprar do pequeno negócio perto da sua casa, saiba que essa compra vai retornar para a comunidade. Como?
Simples: o administrador desse negócio é uma pessoa de verdade, e não uma sala cheia de sócios numa megalópole distante. E isso significa que ele também vai consumir na região, assim como seus funcionários e, possivelmente, boa parte dos seus fornecedores.
As grandes redes administram suas finanças e, portanto, a maior parte dos seus lucros, em cidades maiores, fora da região.
É preciso fechar os olhos e imaginar, literalmente, uma grande rede de pessoas conhecidas, dando as mãos e querendo o bem das nossas regiões.
2. Entenda que a economia forte é boa para você
Talvez você ainda não tenha percebido, mas uma economia fortalecida, inevitavelmente, acarreta na melhoria dos serviços.
O ser humano está sempre em busca de melhorar e satisfazer seus desejos e consumir localmente produz esse efeito.
Imagine que seu restaurante favorito comece a melhorar o atendimento, pois sabe que você pode deixar de frequentar o local, caso contrário.
Por falar em serviços: vá a uma padaria do seu bairro, consuma um café no barzinho da sua rua ou peça seu sushi preferido por delivery.
3. O pequeno compra do pequeno
Estamos o tempo todo repetindo que somos uma rede. E é possível que, por ser uma rede, o pequeno compre de outro pequeno.
Um mês ruim pode quebrar um negócio, imagine uma crise como essa, sem precedentes?
E é por isso que essa economia, que é a espinha dorsal de toda a economia, no mundo inteiro, precisa vencer esse momento. E isso é possível com a sua ajuda, de seus familiares, amigos e vizinhos.
4. Pequenos negócios geram empregos na comunidade
E isso significa que a roda da economia local vai girar, pois o dinheiro não sai da rua, do bairro e da cidade. E com dinheiro circulando, com pessoas empregadas e felizes, há consumo.
Além disso, é muito mais difícil que o pequeno demita os funcionários do que as grandes redes, que costumam colocar para fora muitas pessoas ao mesmo tempo, em épocas de crise.
5. Ligue para os estabelecimentos da sua rua, bairro e cidade
Pergunte se eles estão trabalhando com delivery ou mesmo o horário de funcionamento, para que você possa passar para buscar o produto que precisa.
Certifique-se de que todas as orientações de higiene estão sendo cumpridas e ajude o proprietário a implementá-las, dando ideias e dicas.
Pergunte se há algo que você pode fazer, especialmente se você mantiver uma relação de amizade com os donos e funcionários do local.
6. Divulgue os produtos e serviços nas suas redes
Estimule seus amigos e vizinhos a fazerem o mesmo: trocar a grande farmácia pelo farmacêutico que sempre esteve ali. Troque os grandes supermercados pela mercearia da sua rua ou do seu bairro.
Se precisar, cuide do seu animal de estimação no pequeno pet shop da redondeza, e não de grandes redes. Opte pelo restaurante do bairro, ao invés das redes de fast food.
E, mais do que isso, ao adquirir algum produto ou serviço, poste nas redes sociais. Estimule todos que você conhece a fazerem o mesmo.
As grandes redes têm histórico de sobrevivência ao longo dos anos, mas os pequenos podem quebrar.
Enquanto isso, são as pequenas empresas que estão na linha de frente da economia de todos os países e é importante ajudá-las. Além da qualidade dos serviços, a proporção de cargas de impostos que pagam ao governo é tão grande quanto empresas maiores.
Por isso, se você tiver outra ideia, compartilhe conosco e também com o seu estabelecimento favorito.
Essa é uma maneira de ajudar quem sempre fez parte da sua vida, entregando produtos e serviços de qualidade.
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